
Super preguiça de escrever algo sobre esse livro, um dos motivos é simplesmente por ele ser o mais falado desse mês, o outro motivo, por eu não ter adorado tanto assim.
Bom, mas antes de bombardearem, eu quero esclarecer alguns pontos:
1. A piada tem que ser muito boa para eu rolar de rir.
2. o único que me faz rir a toa, sem motivo aparente é meu filhote, com suas improvisações recheadas de corujisse minha, óbvio.
A parte estranha, é que não comecei a leitura cheia de expectativas, na verdade, eu não sabia o que iria encontrar, apenas lembro, vagamente, que gostei do filme, mas não me lembro de mais nada!! Apesar de que talvez, alguns fatores, como o próprio filme, a capa, e comentários pela net, me fizeram crer que eu rolaria de rir… bem, não aconteceu.
Agora, preciso falar dessa capa, por várias ofertas eu deixei de comprar a coleção exatamente por achar todas as capas bem fraquinhas, mas, quando o tive em mãos, e li “volume um da Trilogia de Cinco“, pensei com meus botões, “nossa, vou rir demais!!!”…
A leitura, chegou a cansar algumas vezes, me senti vendo Jackass, onde o povo sempre se mata de rir mas não acho a menor graça (antipática? talvez…), mas espero do fundo do coração que nesse primeiro volume Douglas Adams tenha feito apenas um aquecimento, com piada para inglês rir. (Poxa, comprei a coleção toda a preço de banana, mas mesmo assim, tem que valer a pena…)
MAS, calma, a catástrofe não foi total!! Adorei a descrição do Guia do Mochileiro das Galáxias, propriamente dito, o livro ficticio que dá nome a série, é um ipad!! E pensar que ele criou isso em 1978 (o programa de rádio é dessa data). E o ipod então! Ficou no chinelo!
“Durante muito tempo, os rádios foram contralados por botões de apertar e de rodar; depois a tecnologia sofisticou-se, e bastava roçar os dedos no painel; agora era só fazer um sinal com a mão à distância, em direção ao rádio. Realmente, dava bem menos trabalho, mas obrigava a pessoa a ficar quietinha se ela quisesse ficar escutando a mesma estação.”
Bom, e tem também a questão filosófica, onde poderia jurar que Douglas Adams lia muito Sócrates:
“Ah…! O que está acontecendo?, pensou o cachalote.
Ah, desculpe, mas quem sou eu?
Ei!
Por que estou aqui? Qual a minha razão de ser?
O que significa perguntar quem sou eu?”
Também é interessante encontrar a origem de várias piadinhas filosóficas, nerds, teológicas, e afins:
Enfim, com tantos trancos e barrancos, a tragetória não foi trágica, mas não consigo conceder mais do que duas estrelas, sinto muito, mas é a vida.
Ah, para quem tiver a oportunidade, procure por outra edição, eu achei a tradução/edição/revisão fraca, com erros gritantes, do tipo Artur falando com a finalização “elA disse”, bem de você voltar a leitura achando que boiou, mas não, e isso é meio comum.
Então é isso, até a próxima, se eu conseguir sair do Restaurante no Fim do Universo!!! /o