O que dizer de Plutão? Que depois da leitura relâmpago, eu agarrei Extraordinário para leitura e que estou adorando tanto quanto?
É, sim, acho que é um bom começo.
Plutão é uma pequena história através da visão do primeiro amiguinho do Extraordinário. Isso foi o que li enquanto procurava por uma capa descente para ilustrar esse post. Lembro-me bem, já faz algum tempo, em que folheei Extraordinário em uma livraria, li orelhas, prefácio, introdução, e sei lá mais o quanto pude, mas deixei-o para traz, pois estou numa fase de desatulhar, e ultimamente, se algo entrar em casa, alguma coisa tem que sair. Como não tinha intenção de colocar ninguém para fora, ninguém entrou. Todos saúdem os e-books (a mandioca também, enfim). Eu nunca imaginei que um dia adoraria tantos os e-books a ponto de abandonar o papel.
Plutão é simplesmente sutil, e cheio de pequenos toques, li em dois fôlegos e em alguns momentos as lágrimas insistiam tanto em vir, que foi bem difícil continuar. Mesmo assim, resisti. 🙂
Talvez tenha aprendido as lições, talvez não. Ando passando por um momento de grandes decisões e, tudo que posso dizer é que minha principal meta é ser feliz. Li ainda essa semana uma conclusão que achei o máximo: “Não trate como Oreo quem te trata como Negresco.”
E, sim, para bom entendedor, um olhar basta.
“- Vai! – Ela se virou e me lançou aquele olhar que ela faz às vezes: os olhos ficam enormes e ela fica parecendo um passarinho do Angry Birds. – Saia do carro e entre na escola! Já!”
“‘Boas amizades valem um esforcinho a mais’, eu me lembro de ter dito isso a eles.”
“Quando algo assustador assim acontece, funciona como um alerta, sabia? Faz a gente repensar o que é mais importante na vida. Nossa família. Nossos amigos. As pessoas que amamos. – Ele olhava para mim enquanto falava, mas eu quase sentia que estava falando para si mesmo. Seus olhos estavam marejados.”
Beijinhos